segunda-feira, 4 de novembro de 2013

GRAVIDEZ ECTÓPICA

O que é?
Gravidez ectópica é a gestação que ocorre fora da cavidade uterina.
O que causa?
As causas incluem todos os fatores que retardam ou impedem a passagem do ovo para a cavidade uterina. Podem ser: 
 
fatores mecânicos, como as causas inflamatórias e suas conseqüências, os tumores ou anormalidades do desenvolvimento das trompas e as cirurgias sobre as trompas
fatores funcionais, que agem diminuindo a motilidade das trompas. Incluem o fumo,
o próprio processo de envelhecimento e drogas hormonais como as indutoras da ovulação e a progesterona usada em mini-pílulas, a pílula do dia seguinte e o DIU contendo progesterona.

http://www.youtube.com/watch?v=Ea7gcXMi2aM
Como se desenvolve?
A grande maioria das gestações ectópicas ocorre nas trompas. Na maior parte das vezes se localiza nas porções distais, principalmente na ampola.
A gravidez ectópica geralmente sofre interrupção (ruptura) entre 6 e 12 semanas, dependendo do local onde está implantada, sendo tanto mais precoce quanto menor o calibre da luz tubária do segmento em que estiver implantada.
Como se faz o diagnóstico?
A gravidez ectópica pode representar uma emergência cirúrgica, portanto seu diagnóstico precoce é essencial. Na gravidez ectópica não interrompida, a paciente pode não ter sintomas ou ter sintomas mínimos.
Alguns exames podem ser realizados para diferenciar a gestação ectópica de outras doenças, tais como ameaça de aborto, gestação normal, infecções das trompas, apendicite, cisto de ovário torcido.
Os exames comumente solicitados são testes para confirmar a gravidez, exames de sangue para determinar a perda sanguínea e a presença de infecção e a ecografia pélvica transvaginal.
Podem ser necessários outros exames como a punção do fundo de saco vaginal com agulha grossa para determinar a presença de sangue dentro da cavidade abdominal e a realização de uma laparoscopia diagnóstica.
O que se sente?
Os sinais e sintomas clássicos são: 
 
história de atraso menstrual seguida por sangramento vaginal anormal
dor pélvica ou abdominal de intensidade variável
presença de massa palpável dolorosa em região de anexos (trompas e ovários).
Quando ocorre ruptura da gravidez ectópica, há uma hemorragia importante para dentro da cavidade abdominal, com a ocorrência de dor abdominal de intensidade variável, de tonturas, dor no pescoço, ombro e desmaio.
Como se trata?
O tratamento pode ser expectante naqueles casos onde a gravidez ectópica se localiza na trompa e ainda não rompeu, mede menos de 4 cm, não se constata a presença de batimentos cardíacos fetais e os níveis hormonais estão diminuindo.
O tratamento cirúrgico, que em alguns casos pode ser conservador, preserva a trompa e geralmente é realizado por laparoscopia, sendo a laparotomia uma medida muitas vezes salvadora em uma paciente com comprometimento hemodinânico (porque já houve sangramento importante para dentro da cavidade abdominal - sangramento oculto).
Como se previne?
A prevenção da gravidez ectópica inclui fundamentalmente o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis, o uso de métodos anticoncepcionais adequados e a prática de sexo seguro.


Leia Mais: GRAVIDEZ ECTÓPICA - ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?220#ixzz2jgKPGcb2 

Compreender a ovulação

A ovulação ocorre quando um óvulo maduro é libertado do ovário e lançado pela trompa de Falópio, encontrando-se assim disponível para ser fertilizado. A parede do útero fica mais espessa e coberta com uma mucosa protectora para se preparar para fertilizar o óvulo. Se não existir fecundação a mucosa da parede uterina irá ser expulsa. A expulsão do óvulo não fertilizado com a mucosa uterina é a fase da menstruação.

Factos da ovulação:


  • Um óvulo vive usualmente 12 a 24 horas, podendo sobreviver até às 72,sendo que a probabilidade de ser fecundado diminui drasticamente após as 24horas, logo após a saída do ovário
  • Usualmente só um óvulo é libertado de cada vez que se dá a ovulação
  • A ovulação pode ser afectada pelo stress, doença ou por interrupção das rotinas habituais
  • Algumas mulheres podem ter um pouco de sangue durante a ovulação
  • A implantação de um óvulo fertilizado normalmente ocorre entre os 6 a 12 dias depois da ovulação
  • Cada mulher nasce com milhões de óvulos imaturos que só esperam que a sua vez de sair seja na próxima ovulação
  • O período menstrual pode ocorrer mesmo se a ovulação não ocorrer
  • A ovulação pode ocorrer mesmo se o período menstrual não tiver ocorrido
  • Algumas mulheres podem sentir uma dor ligeira perto dos ovários quando está a ocorrer a ovulação
  • Se um óvulo não for fertilizado ele desintegra-se e é absorvido pela parede do útero
  • Seguir a ovulação:

    O ciclo mensal da mulher é medido desde o primeiro dia do período menstrual até ao primeiro dia do próximo período menstrual. Em média, o ciclo da mulher dura entre 28 a 32 dias, embora algumas mulheres possam ter ciclos mais curtos ou mais longos. A ovulação pode ser calculada começando pelo dia em que ocorreu o início do último período menstrual; começa por calcular-se 12 a 16 dias seguintes ao primeiro dia do período. Muitas mulheres ovulam entre o 11º e o 12º dia do seu ciclo – contando desde o primeiro dia em que iniciou o período menstrual. Este período de ovulação é conhecido como o período fértil do ciclo da mulher, pois, é mais fácil conseguir engravidar nesta altura. A ovulação pode ocorrer em diversas ocasiões durante o ciclo, e pode ocorrer num dia diferente em cada mês. É sempre importante ter em atenção o seu ciclo para saber qual a sua maior probabilidade de engravidar.

    O ciclo da ovulação divide-se em duas partes:

    • 1ª Fase - A primeira fase da ovulação é chamada a fase folicular. Esta fase inicia no primeiro dia do último período menstrual e continua até à altura da ovulação. A primeira parte do ciclo muda muito de mulher para mulher, podendo durar de 7 até 40 dias.
    • 2ª Fase - A segunda fase do ciclo é chamada a fase lútea. Esta fase dura desde o dia da ovulação até ao primeiro dia do próximo período menstrual. A fase lútea tem uma linha de tempo mais precisa e dura usualmente 12 a 16 dias depois do dia da ovulação. O dia da ovulação acaba por determinar a duração deste ciclo. Isto também significa que factores como o stress, doença, e mudanças drásticas na rotina diária poderão mudar o dia da ovulação e afectar a fase posterior. O stress pode afectar o período menstrual, embora stressar na altura do período não implica que o faça vir mais tarde, isso já foi determinado 12 a 16 dias antes.
    Determinar o período fértil é a forma de saber quando a ovulação irá decorrer, e isto inclui estudar o muco cervical e a temperatura através de um termómetro basal. O fluído cervical mudará para uma substância húmida e escorregadia que se assemelha a clara de ovo, logo antes da ovulação ocorrer e até a ovulação terminar. O termómetro basal ajuda a detectar o aumento da temperatura do corpo, altura em que a ovulação acabou de ocorrer, apesar de ser algo muito falível pois a temperatura do corpo pode alterar-se em variadíssimas circunstâncias.

    Do período menstrual até à ovulação – detalhes

    Quando o seu ciclo menstrual inicia, os seus níveis de estrogénio baixam. O seu hipotálamo (encarregue de manter o nível hormonal) envia uma mensagem à sua glândula pituitária que, por sua vez, envia a hormona (Hormona Luteinizante) de estimulação do folículo que se encontra pronto. Esta hormona estimula alguns dos folículos que se desenvolvem em óvulos maduros. Um destes óvulos irá desenvolver-se no folículo dominante, que libertará um óvulo maduro enquanto os restantes se desintegrarão. Enquanto os folículos ganham maturidade, enviam outra hormona: o estrogénio. Os elevados níveis de estrogénio irão dizer ao hipotálamo e à glândula pituária que existe um óvulo maduro.
    A hormona luteinizante é então libertada. Esta hormona faz com que o óvulo irrompa através do ovário dentro de 24 a 36 horas e inicia a sua jornada pelas trompas de Falópio para ser fertilizado. O folículo do qual o óvulo foi lançado é chamado o corpo lúteo, e irá libertar progesterona que ajudará a engrossar e a preparar a parede uterina para o implante. O corpo lúteo irá produzir progesterona durante cerca de 12 a 16 dias (a fase lútea do seu ciclo). Se um óvulo for fertilizado, o corpo lúteo irá continuar a produzir progesterona para ajudar a desenvolver a gravidez até a placenta tomar conta. Pode procurar sintomas de gravidez uma semana após a fertilização. Se a fertilização não ocorrer, o óvulo irá dissolver-se passadas 24 horas. Nesta ocasião, os seus níveis hormonais irão decrescer e a sua parede uterina irá começar a desfazer-se cerca de 12 a 16 dias depois da ovulação. Este é o período menstrual, que iniciará um novo ciclo, e tudo começará de novo.
    A altura da ovulação é uma das coisas mais importantes que uma mulher deverá compreender sobre o seu corpo, pois, é o seu factor determinante quer para engravidar, quer para prevenir uma gravidez.

    segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

    Falando sobre o que esta acontecendo comigo




    Ola gente, quanto tempo não posto aqui né?!
    Bom eu venho aqui pedir desculpas por ter parado com os posts , mais estive muito chateada por vários motivos e muito depressiva fiquei, sem contar no desanimo das minhas tentativas de engravidar. 
    Então eu havia pensando que poderia estar gravida pois minha ultima menstruação foi no dia 6 de outubro mais não foi normal porque ela durou 8 dias as vezes vinha fraca as vezes vinha forte e outras vinha so pingo, e sendo que o normal ela durar 4 ou 5 dias e ate o 3° dia ela vem muito e dessa vez foi assim então ela não veio em novembro nem em dezembro ai em janeiro fui no go pois não fui antes porque queria ver si ela descia mais nao tinha coragem de fazer nenhum exame de sangue, ai o go me pediu o beta HCG fiz e deu negativo ai ele me deu uma ultrassom para fazer então quando vi na ultrassom estava la o problema affs Ovários micropolicisticos nossa meu mundo girou a mil pois ja sabia que teria de parar de tentar e me tratar mais agora estou bem melhor porque sei que meu tratamento vai ser um sucesso e que em breve voltarei a tentar, meus cistos estão com 0.5 cm. si Deus quiser ate em agosto estarei pronta pra trazer ao mundo o bebe mais lindo dos meus sonhos....


    bjos e que Deus abençoe a todas as tentantes , futuras mamães e mamães. Amém 











    terça-feira, 23 de outubro de 2012

    Video de assunto : planejando a gravidez com Ginecologista

















    Como engravidar



      Muitos casais após algumas tentativas sem sucesso, desistem da ideia por acharem que não vão conseguir engravidar.

      É mais comum do que possa parecer, não se conseguir engravidar nas primeiras tentativas. 


      Para os casais que pensam em iniciar o processo de gravidez e aqueles que ainda não o conseguiram, esperamos contribuir com algumas sugestões para ajudá-los neste processo.
    1. As relações sexuais devem ser mantidas durante o período fértil, que na generalidade das mulheres será entre o décimo segundo e décimo quinto dia do seu ciclo menstrual.
    2. Estes atos devem ocorrer, preferencialmente quando a temperatura da mulher estiver alta.  Evite o uso de cremes vaginais durante o ciclo menstrual fértil, de forma a não dificultar o movimento dos espermatozóides. O homem ao estar bastante excitado, aumenta a sua produção de esperma, pelo que deverá optar por estimular a sua excitaçãoApós as relações sexuais, deve-se evitar urinar e a sua limpeza vaginal, aumentando assim a quantidade de espermatozóides na vagina.
    3. O uso de lubrificantes deve ser evitado, pois na sua maioria são tóxicos para o esperma.

    4. As posições sexuais também podem ajudar no aumento da fertilidade:
    5. Deve evitar-se posições sexuais que sejam contrárias à gravidade, diminuindo a sua probabilidade (espermatozóides) de chegarem ao colo uterino.
    6. A melhor posição será mesmo a do homem por cima da mulher, para que a penetração seja mais profunda.
    7. A mulher deverá estimular os seus orgasmos de forma a produzir contrações, ajudando os espermatozóides a ficarem mais perto do colo uterino.

    8. O excesso ou a falta de peso, contribuem em cerca de doze por cento dos casos de infertilidade.

       Uma alimentação saudável poderá contribuir de forma favorável:
    9. Evitar o álcool.
    10. Consumir mais frutashortaliças e alimentos com densidade calórica baixa e com os nutrientes necessários para engravidar.
    11. Dietas rígidas só pioram o processo fértil, bem como perturbações alimentares como a bulimia ou anorexia.

    12. Praticar exercício físico pode contribuir para o processo de gravidez:
    13. Ao praticar exercício físico, de forma moderada, reduzirá a gordura corporal, havendo uma maior ligação das hormonas e a fertilidade.
    14. Poderá optar por praticar gradualmente exercício físico, iniciando com pouco exercício mas, tornando uma rotina em 4 dias por semana.
    15. Nunca deverá fazer exercício físico em excesso, pois desta forma o efeito será o inverso.
    16. Exemplos ótimos de prática de exercícios é o de caminhadas, andar de bicicleta entre tantos outros.

    17. Se após um ano de tentativas para engravidar não conseguir, aconselha-se que procure ajuda em médicos especializados em como engravidar









    .

    terça-feira, 11 de setembro de 2012

    Duphaston - Bula - pra que serve - e se interfere na ovulação



    DUPHASTON
    - Bula do Profissional de Saúde
    - Princípio Ativo 
    Didrogesterona
    Duphaston (Solvay Farma)

    IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO - DUPHASTON

    Solvay Farma Ltda.DUPHASTON
    Didrogesterona

    FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - DUPHASTON

    USO ADULTO
    Via oral.
    DUPHASTON 10 mg é apresentado em cartuchos contendo 14 e 28 comprimidos revestidos para serem administrados por via oral.
    Cada comprimido revestido de DUPHASTON contém:
    Didrogesterona .................... 10,0 mg
    Excipientes: (lactose monoidratada, metilhidroxipropilcelulose, amido de milho, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio, polietilenoglicol 400 e dióxido de titânio) q.s.p. ...........1 comprimido revestido

    INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE - DUPHASTON

    - CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
    Propriedades farmacodinâmicas
    A didrogesterona é um progestagênio oralmente ativo que promove um endométrio completamente secretório em um útero estrógeno-estimulado e, assim, oferece proteção contra o risco aumentado dehiperplasia endometrial e/ou carcinogênese induzidas pelo estrógeno.
    DUPHASTON está indicado em todos os casos de deficiência de progesterona endógena. DUPHASTON não tem atividade estrogênica, androgênica, termogênica, anabólica ou corticóide.
    Propriedades farmacocinéticas
    Após administração oral, cerca de 63% da dose de didrogesterona é excretada na urina. Dentro de 72 horas a excreção é completa.
    A didrogesterona é completamente metabolizada. O principal metabólito da didrogesterona é a 20-alfa-diidrodidrogesterona (DHD) e se apresenta na urina predominantemente como ácido glicurônico conjugado.
    Uma característica comum dentre todos os metabólitos isolados é a presença da configuração 4,6-dieno-3-ona do composto de origem e a ausência de 17 alfa-hidroxilação. Isto explica a ausência de efeitos estrogênicos e androgênicos da didrogesterona.
    Após a administração oral de didrogesterona, as concentrações plasmáticas de DHD são substancialmente mais altas do que a droga de origem. As razões de AUC e Cmax da DHD em relação à didrogesterona são da ordem de 40 e 25, respectivamente.
    A didrogesterona é rapidamente absorvida. Os valores de Tmax 
    de didrogesterona e DHD variam entre 0,5 e 2,5 horas.
    As meias-vidas terminais de didrogesterona e da DHD variam entre 5 a 7 horas e 14 a 17 horas, respectivamente.
    A didrogesterona não é excretada na urina sob a forma de pregnanediol, como a progesterona. Portanto, a análise da produção de progesterona endógena baseada na excreção de pregnanediol permanece possível.

    RESULTADOS DE EFICÁCIA - DUPHASTON

    Terapia Hormonal
    Os estudos avaliando a eficácia de didrogesterona para a proteção endometrial na terapia hormonal, mostraram eficácia que variou de 90 a 99,7 % Ref Ref.
    Tratamento da Dismenorréia
    Usando-se o esquema posológico recomendado, conseguiu-se de 72 a 92 % de eficácia com o uso deDUPHASTON em mulheres com dismenorréia moderada e severa após 3º ciclo de usoRef Ref.
    Tratamento da Endometriose
    Mulheres com diagnóstico de endometriose (leve a severa) que usaram DUPHASTON com a posologia recomendada apresentaram melhora dos sintomas e das lesões, em 75 % a 90 % dos casos Ref Ref.
    Tratamento da Amenorréia Secundária
    O índice global de sucesso com o uso de DUPHASTON para o tratamento da amenorréia secundária em estudos controlados variaram entre 73 e 93 % Ref Ref Ref.
    Tratamento de Ciclos Irregulares
    Cerca de 92 % das mulheres que apresentavam ciclos menstruais irregulares e que fizeram uso da didrogesterona com o intuito de regularizar os ciclos, obtiveram sucesso Ref.
    Tratamento da Síndrome Pré-menstrual
    Resultados de estudos controlados por placebo mostraram que 51 a 72 % das mulheres que apresentavamsintomas de síndrome pré-menstrual e que usaram DUPHASTON, apresentaram melhora importante nossintomas Ref Ref.
    Tratamento do aborto habitual e ameaça de aborto na deficiência de progesterona.
    O uso de DUPHASTON para os casos de aborto habitual e ameaça de aborto mostra uma redução significativa de 27 e 30 %, respectivamente, na taxa de aborto Ref.
    Tratamento da Infertilidade devido a Insuficiência Luteínica
    Mulheres com diagnóstico comprovado de deficiência luteínica que usaram DUPHASTON apresentaram sucesso no tratamento em 68,7 % dos casos. As taxas de gravidez em mulheres com este diagnósticovariaram entre 29,6 %, 31,0 % e 50,0 % Ref Ref Ref Ref.
    Em caso de esquecimento a paciente deve ser orientada a esperar até o horário de tomada da próxima dose. A paciente deve ser orientada a não tomar mais do que a dose normal prescrita.

    INDICAÇÕES - DUPHASTON

    Terapia Hormonal
    Para contrabalançar os efeitos do estrógeno sobre o endométrio durante a terapia hormonal em mulheres com menopausa natural ou cirurgicamente induzida com útero intacto.
    Deficiência de Progesterona
    Tratamento de deficiências de progesterona, tais como: tratamento da dismenorréia; tratamento daendometriose; tratamento da amenorréia secundária; tratamento de ciclos irregulares; tratamento dasíndrome pré-menstrual; tratamento de aborto habitual ou ameaça de aborto, associados com deficiência de progesterona comprovada; tratamento de infertilidade devido a insuficiência lútea.

    CONTRA-INDICAÇÕES - DUPHASTON

    DUPHASTON é contra-indicado nos casos de hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da formulação.

    MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO - DUPHASTON

    DUPHASTON deve ser administrado por via oral.

    POSOLOGIA - DUPHASTON

    Terapia Hormonal
    Em combinação com terapia estrogênica contínua, um comprimido de 10 mg de DUPHASTON diariamente durante 14 dias consecutivos por ciclo de28 dias;
    Em combinação com terapia estrogênica cíclica, um comprimido de 10 mg de DUPHASTON diariamente durante os últimos 12 - 14 dias da terapia estrogênica.
    Se as biópsias endometriais ou ultra-som revelarem resposta inadequada à progesterona, deverão ser prescritos 20 mg de DUPHASTON.
    Dismenorréia
    10 mg duas vezes ao dia, do 5º ao 25º dia do ciclo.
    Endometriose
    10 mg duas a três vezes ao dia, do 5º ao 25º dia do ciclo ou continuamente.
    Sangramento disfuncional (para deter o sangramento)
    10 mg duas vezes ao dia por 5 a 7 dias.
    Sangramento disfuncional (para prevenir o sangramento)
    10 mg duas vezes ao dia, do 11º ao 25º dia do ciclo.
    Amenorréia
    Um estrógeno uma vez ao dia, do 1º ao 25º dia do ciclo, junto com 10 mg de DUPHASTON  duas vezes ao dia, do 11º ao 25º dia do ciclo.
    Síndrome pré-menstrual
    10 mg duas vezes ao dia, do 11º ao 25º dia do ciclo.
    Ciclos irregulares
    10 mg duas vezes ao dia, do 11º ao 25º dia do ciclo.
    Ameaça de aborto
    40 mg de uma só vez, e então 10 mg a cada 8 horas até que os sintomas regridam.
    Aborto habitual
    10 mg duas vezes ao dia até a 20ª. semana de gravidez.
    Infertilidade por deficiência luteínica
    10 mg ao dia, do 14º ao 25º dia do ciclo. O tratamento deverá ser mantido por pelo menos 6 ciclos consecutivos. É recomendável continuar esse tratamento durante os primeiros meses de qualquer gravidezusando as doses indicadas para o aborto habitual.

    ADVERTÊNCIAS - DUPHASTON

    Sangramentos de escape podem ocorrer num reduzido número de pacientes, podendo ser evitados com o aumento da dose de DUPHASTON.
    Se DUPHASTON for administrado em combinação com estrógeno (terapia hormonal) as contra-indicações e precauções relacionadas ao tratamento estrogênico deverão ser cuidadosamente observadas.
    Antes de iniciar ou reinstituir a combinação didrogestrona-estrógeno para terapia hormonal, deve ser realizada uma completa verificação do histórico pessoal e familiar da paciente. Exame físico (incluindo pélvico e de mamas) deve ser baseado nas contra-indicações e precauções de uso.
    Durante o tratamento, são recomendadas avaliações periódicas em intervalos adaptados de acordo com a necessidade da paciente.
    A paciente deve ser aconselhada a comunicar seu médico caso perceba alterações nas mamas.
    Investigações, incluindo mamografia, devem ser realizadas de acordo com as práticas de avaliação atualmente aceitas, adaptadas de acordo com as necessidades clínicas da paciente.
    A paciente deve ser aconselhada a comunicar seu médico caso perceba alterações nas mamas.
    Avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios deve ser estabelecida pelo tempo em que a paciente estiver em terapia hormonal. Sangramentos de escape podem ocasionalmente ocorrer durante os primeiros meses de tratamento. Se este sintoma aparecer após algum tempo de terapia, ou continuar após o término do tratamento, as razões devem ser investigadas, podendo incluir biópsia endometrial a fim de excluir-se malignidade endometrial.
    Gravidez categoria B e lactação
    Até o momento não há evidências de que a didrogesterona não possa ser usada durante a gravidez. A didrogesterona é excretada no leite materno.
    Os estudos realizados com a didrogesterona em animais, para avaliar seus efeitos teratogênicos não demonstraram riscos para o desenvolvimento fetal. Entretanto, não há estudos controlados em mulheres grávidas Ref Ref Ref Ref Ref.

    USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO - DUPHASTON

    ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA.

    INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - DUPHASTON

    Não são conhecidas interações medicamentosas entre a didrogesterona e outras substâncias.

    REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS - DUPHASTON

    Sistema circulatório - casos raros de anemia hemolítica;
    Distúrbios gerais - muito raramente observou-se casos de edema;
    Distúrbios hepatobiliares - infreqüentemente, pode ocorrer alteração das funções hepáticas, acompanhadas, por vezes, de astenia, mal-estar, icterícia e dor abdominal;
    Sistema reprodutor e mamas - podem ocorrer sangramentos de escape (vide seção "Advertências");
    Pele e tecido subcutâneo - rash alérgico cutâneoprurido e urticária foram relatados infreqüentemente.
    Angioedema foi relatado com uma freqüência muito rara.

    SUPERDOSE - DUPHASTON

    Não há relatos registrados de efeitos colaterais decorrentes de superdosagem. Se uma superdosagem é descoberta nas primeiras 2 a 3 horas e o tratamento parecer desejável, a lavagem gástrica é recomendável.
    Não existem antídotos específicos e o tratamento deverá ser sintomático.

    ARMAZENAGEM - DUPHASTON

    DUPHASTON deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura entre 0ºC e 30ºC e protegido da luz e umidade.
    Duphaston (Solvay Farma)

    IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO - DUPHASTON

    Solvay Farma Ltda.DUPHASTON
    didrogesterona

    FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - DUPHASTON

    USO ADULTO
    Via oral.
    DUPHASTON 10 mg é apresentado em cartuchos contendo 14 e 28 comprimidos revestidos para serem administrados por via oral.
    Cada comprimido revestido de DUPHASTON contém:
    Didrogesterona .................... 10,0 mg
    Excipientes: (lactose monoidratada, metilhidroxipropilcelulose, amido de milho, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio, polietilenoglicol 400 e dióxido de titânio) q.s.p. ...........1 comprimido revestido

    INFORMAÇÕES AO PACIENTE - DUPHASTON

    - COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
    DUPHASTON é um progestagênio oralmente ativo com mecanismo de ação muito similar ao da progesterona normalmente encontrada em seu organismo, que é um hormônio produzido pelos ovários. A ação deste medicamento está condicionada ao seu uso correto, conforme suas indicações e posologia prescrita, sendo que seus efeitos benéficos poderão ser observados no decorrer do tratamento.

    POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO? - DUPHASTON

    DUPHASTON é indicado nos casos em que há deficiência de progesterona e como complementar na terapia hormonal na menopausa.

    QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? - DUPHASTON

    CONTRA-INDICAÇÕES DUPHASTON é contra-indicado nos casos de hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da formulação.
    ADVERTÊNCIAS 
    Em caso de esquecimento espere até o horário de tomada da próxima dose. Não tome mais do que a dose normal prescrita pelo seu médico.
    PRECAUÇÕES 
    Se DUPHASTON  for administrado em associação com estrógenos (por exemplo, na terapia hormonal), o tratamento não deve ser iniciado sem um  exame físico anual geral, incluindo exame ginecológico emamografia em intervalos regulares.
    INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
    Não são conhecidas interações medicamentosas entre a didrogesterona e outras substâncias.
    ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS ,SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA.
    ESTE MEDICAMENTO É CONTRA-INDICADO NA FAIXA ETÁRIA DE 0 a 10 ANOS.
    INFORME AO MÉDICO SE APARECEREM REAÇÕES INDESEJÁVEIS.
    INFORME AO SEU MÉDICO SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.
    NÃO USE MEDICAMENTO SEM CONSULTAR O SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

    COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? - DUPHASTON

    ASPECTO FÍSICO 
    DUPHASTON é um comprimido revestido branco.
    CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS 
    Os comprimidos de DUPHASTON são redondos, biconvexos e sulcados em uma das faces, contendo a inscrição "S" na face lisa e a inscrição "155" nos dois lados do sulco da outra face, sem sabor.
    DOSAGEM 
    DUPHASTON é usado nos tratamentos da:
    Terapia Hormonal
    Em combinação com terapia estrogênica contínua, um comprimido de 10 mg de DUPHASTON diariamente durante 14 dias consecutivos por ciclo de 28 dias;
    Em combinação com terapia estrogênica cíclica, um comprimido de 10 mg de DUPHASTON diariamente durante os últimos 12 - 14 dias da terapia estrogênica.
    Se as biópsias endometriais ou ultra-som revelarem resposta inadequada à progesterona, deverão ser prescritos 20 mg de DUPHASTON
    Cólicas menstruais
    10 mg duas vezes ao dia, do 5º ao 25º dia do ciclo.
    Endometriose
    10 mg duas a três vezes ao dia, do 5º ao 25º dia do ciclo ou continuamente.
    Sangramento uterino disfuncional (para deter o sangramento)
    10 mg duas vezes ao dia por 5 a 7 dias.
    Sangramento disfuncional (para prevenir o sangramento)
    10 mg duas vezes ao dia, do 11º ao 25º dia do ciclo.
    Falta de menstruação
    Um estrógeno uma vez ao dia, do 1º ao 25º dia do ciclo, junto com 10 mg de DUPHASTON  duas vezes ao dia, do 11º ao 25º dia do ciclo.
    Síndrome pré-menstrual
    10 mg duas vezes ao dia, do 11º ao 25º dia do ciclo.
    Ciclos menstruais irregulares
    10 mg duas vezes ao dia, do 11º ao 25º dia do ciclo.
    Ameaça de aborto
    40 mg de uma só vez, e então 10 mg a cada 8 horas até que os sintomas regridam.
    Aborto habitual
    10 mg duas vezes ao dia até a 20ª semana de gravidez.
    Infertilidade por deficiência dos hormônios produzidos pelos ovários
    10 mg ao dia, do 14º ao 25º dia do ciclo. O tratamento deverá ser mantido por pelo menos 6 ciclos consecutivos. É recomendável continuar esse tratamento durante os primeiros meses de qualquer gravidezusando as doses indicadas para o aborto habitual.
    COMO USAR 
    A dose diária de DUPHASTON deve ser ajustada de acordo com a doença a ser tratada como descrito no item "Dosagem".
    Não tome mais do que a dose normal prescrita pelo seu médico.

    SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO. RESPEITE SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
    NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM CONSULTAR O SEU MÉDICO.
    NÃO USE O MEDICAMENTO SE O PRAZO DE VALIDADE ESTIVER VENCIDO. ANTES DE USAR, OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
    ESTE MEDICAMENTO NÃO PODE SER PARTIDO OU MASTIGADO.

    QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR? - DUPHASTON

    As reações adversas mais freqüentes são: ocorrência de sangramentos de escape e eventualmente alterações nas funções do fígado, por vezes com fraqueza ou mal-estar, coloração amarelada da pele e dor abdominal.
    Outras reações adversas relatadas e de menor freqüência incluíram reação alérgica da pele e coceira. Inchaço e casos isolados de anemia foram verificados.ATENÇÃO:  ESTE É UM MEDICAMENTO NOVO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA ACEITÁVEIS PARA COMERCIALIZAÇÃO, EFEITOS INDESEJÁVEIS E NÃO CONHECIDOS PODEM OCORRER. NESTE CASO, INFORME SEU MÉDICO.

    O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ? - DUPHASTON

    Não há relatos registrados de efeitos colaterais decorrentes de superdose. Se uma superdose é descoberta nas primeiras 2 a 3 horas e o tratamento parecer desejável, a lavagem gástrica é recomendável.
    Não existem antídotos específicos e o tratamento deverá ser sintomático.
    Se você ingerir grandes quantidades deste medicamento, procure um médico imediatamente tendo em mãosa embalagem ou bula do medicamento.

    O Duphaston é um remédio hormonal ( didrogestona, derivado sintético da progesterona) que esta sendo usado para contrabalançar os efeitos do estrógeno sobre o endométrio ( região interna do útero), durante a terapia de reposição hormonal, em mulheres co menopausa natural ou provocada por cirurgia com o útero intacto.
    É indicado também para tratamento de casos em que a mulher apresenta deficiência da progesterona, como:-dismenorréia, endometriose, amenorréia, sangramento uterino disfuncional, aborto habitual, TPM, infertilidade com insuficiência lútea, etc...
    Ou seja Duphaston não serve pra ovular mais não interfere na ovulação , ele serve para ajudar na progesterona caso quando o ovulo é fecundado ajudara com que ele não seja espulso ou nao vingue e sim que ocorra a gravidez normalmente porque a progesterona é um dos principais fatores para ocorrer a gravidez ... e assim como o clomid ele ajuda a regular a menstruação.


    essa resposta em relação a pergunta da Moragana espero q vc goste amiga ... bjos a todas